Comecei no musical do CTG GILDO DE FREITAS em 1998, e lá estou até hoje. Chegando lá, logo reunimos uma gurizada da invernada juvenil, que estavam muito empolgados em aprender tocar violão, executando músicas do Luiz Marenco, que era, e é ainda uma grande referência para todos nós. Criamos um grupo que no início chamou FILOSOFIA DE ANDEJO. Com uma música minha, “PÊLO E FLOR”, entramos no primeiro festival em 2000, a RECULUTA DE GUAÍBA. Seguimos tocando, nos principais palcos do tradicionalismo , com o apoio de amigos do MTG, como Rogério Bastos e Manoelito Savariz. Então , já no segundo festival estávamos na CALIFÓRNIA DE URUGUAIANA, com a música “BEIRA D’ESTRADA”, que acabou batizando o grupo encima do palco. Deixamos de ser FILOSOFIA DE ANDEJO, agora éramos BEIRA D’ESTRADA.
Há uma grande relação sim, entre Festivais e ENART. Apesar das regras e objetivos serem bem diferentes, temos um elemento comum entre eles, que é o regionalismo. A necessidade de cantar e enaltecer as coisas da nossa terra, arte, história , mitos, questões sociais ,etc.
O valor musical tem uma presença muito forte , quando , num primeiro momento, os artistas iniciam sua trajetória e o contato com o grande público, no ENART. Aquela competição, a expectativa por uma boa apresentação e um bom resultado. A oportunidade de interpretar grandes clássicos dos festivais. E agora , com maior frequência, apresentar músicas próprias, que se multiplicam a cada ano do evento.
Hoje tenho um trabalho solo e também com o grupo “BUENA PARCERIA” ( um bordão do ENART, que quase tornou-se meu sobrenome) de shows, bailes e festivais; Apresento o programa HERANÇAS DO SUL PELO SBT/RS todos os domingos; E como base para tudo isso, muito mais do que paralelamente , toco para mais de 40 grupos de danças tradicionais pelo Brasil.
Essa é uma parte da minha história no ENART. A história do “Alemão do Gildo”! Um baita abraço!
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