Raineri Spohr está em processo de finalização do seu 2º disco "UM CERTO SUL" e fala para o BAHstidores sobre a produção deste grande trabalho que traz composições que marcaram sua carreira.
O Sul que hoje sonhamos, e que sonharam pra nós,
que será sonhado após sendo a vez de nossos filhos.
O sul do sonho andarilho que opina e que tem voz!
(Zeca Alves)
As gravações de "UM CERTO SUL" estão sendo feitas em Pelotas, no estúdio Atelier do Som, de Guilherme Ceron. De acordo com Raineri Spohr, “ as gravações estão sendo trabalhadas com calma para garantir um disco de melhor qualidade”. A produção é de Raineri em parceria com Guilherme Ceron e o Gustavo Oliveira.
BAHstidores: Qual o significado deste tema “Um Certo Sul”?
Raineri: “Um Certo Sul” é um presente recebido do Zeca Alves, em 2006. É uma música feita para os filhos. Para pegarmos nossos filhos no colo nos abaixamos, “vamos para o sul”, sendo assim os filhos como nosso Sul, enquanto os antepassados são nosso Norte. É uma canção muito especial pra mim, pois representam minhas filhas e por isso resolvi escolhê-lha como nome do meu 2º CD.
BAHstidores: Como foi a escolha do repertório?
Raineri: Depois que conclui a gravação de “Por Campos e Galpões”, iniciei uma lista para ir selecionando músicas que iriam compor o próximo disco. Já faz quatro anos. Ao todo, até o início das gravações, selecionei 350 músicas que eu gosto. Destas selecionei 50 músicas e delas retirei as 18 que estamos gravando. Cada uma destas músicas que vão compor o disco, tem um significado especial para mim. Gosto muito de todas. Das 18 músicas, 10 são campeãs de festivais: “Até o fim dos meus dias”, “Tango com a Lua” (meu primeiro tango), “Um certo Galpão de Pedra”, “Um horizonte e outro mais”, dentre outras que deixo como surpresa. Com muitas delas, também ganhei melhor intérprete. E não foi por acaso que as escolhi, pois neste trabalho, não pretendo tocar violão nos shows. Quero cantar e interpretar as composições para o público, assim como quando subo nos palcos dos festivais. Eu quero cantar, interpretar, apresentar as letras para o público, ele merece isso. O meu melhor em cada show.
BAHstidores: Quais músicos farão parte deste CD?
Raineri: Os músicos são basicamente os mesmos do primeiro disco, “Por Campos e Galpões”. Guilherme Ceron no contrabaixo, Gustavo Oliveira no violão e Fábio Andrade na percussão. Ainda farão parte Guilherme Goulart, com uma cordeona mais acentuada. Contarei também com as participações especiais de Adriano Alves, recitando “Toada em voz de silêncio”; André Teixeira, cantando duas toadas, Aluísio Rockemback na música “Do que a tarde não vê” e o violino de Clarissa Ferreira, no tango.
“Eu não me acho um “artista”, apenas me considero um porta voz do homem do campo”.
(Raineri Spohr)
Raineri Spohr, 30 anos, é natural de Dom Pedrito. Participou do primeiro festival de música nativista de sua carreira em 1996, a Gauderiada da Canção Gaúcha, de Rosário do Sul. Desde então, é atuante nos grandes festivais de música nativista do RS e SC. Destaca-se na música regional gaúcha por ser um intérprete com timbre e potencial de voz forte e diferenciado. Tem conquistado espaço e admiração nos festivais onde participa e em grande parte deles tem sido premiado. Conquistou premiações de melhor intérprete nos mais importantes eventos do gênero do sul do Brasil. Em 2009, representou o país no festival “ORIJA DEL LAGO”, no URUGUAI.
Contatos:
E-mail: contatoraineri@gmail.com
Twitter: @RaineriSpohr
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