Revirando as tralhas lembrei que minha primeira participação foi ainda no FEGART.
Em 1998 participei pela primeira vez integrando um MUSICAL DE INVERNADA, cantando para o Grupo de Danças ALDEIA DO FANDANGO do CTG Tropeiros da Lealdade de Cachoeira do Sul.
Estive lá novamente em 1999 e 2000 nas modalidades de DECLAMAÇÃO E INTÉRPRETE SOLISTA VOCAL.
Após um tempo afastada, retornei em 2007 disputando a final de DECLAMAÇÃO onde um fato tragicômico aconteceu. Minha impressora estragou e sem tempo hábil, não consegui buscar outro lugar para imprimir, resumindo... Fui desclassificada por ter levado cópias das poesias escritas a mão. Hoje dou risada do fato, mas na época foi deprimente.
Em 2008 passei então a participar dos Festivais como autora...
Em 2009 experimentei uma sensação única...
Ao ir apenas assistir a Declamação e me deparar com concorrentes interpretando SOB A LUZ DO ENTARDECER, EU NÃO QUERIA TE AMAR e PRA ONDE FORAM AS BORBOLETAS?! .
Foi um ano de renovação.
Hoje em dia não concorro mais, no entanto é muito bom saber que mesmo que eu não esteja fisicamente presente, meus versos estão lá, mantendo firmes esses laços de carinho que tenho pelo lugar onde dei meus primeiros passos...
A relação que vejo entre ENART e Festivais, é que o ENART é uma das maiores escolas preparatórias da Arte profissional nos dias de hoje.
Temos inúmeros cantores e declamadores que tiveram o início de suas trajetórias artísticas nos CTGs, participando de rodeios e consecutivamente concorrendo no ENART. A pressão que são acostumados a sofrer o ano inteiro durante as peneiras, fazem com que criem uma rotina quase que exaustiva de preparação, o que carregam depois em sua bagagem quando partem para os palcos dos festivais.
Um grande exemplo pra mim nessa área é o nosso querido Jean Kirchoff...
Um dos cantores mais premiados como melhor intérprete e sinônimo de garantia para os autores de que sua música será bem apresentada...
Já o vi descer do palco “deprimido” e inconformado por ter trocado uma “LETRA” na música que cantou em um festival de Uruguaiana em 2011.
Essa cobrança excessiva é típica daqueles que já passaram pelas peneiras do ENART / FEGART. Não digo com isso, que os que nunca passaram por elas não desenvolvam esse perfil, mas com certeza os que já “tremeram a bombacha” (ou no nosso caso as bombachinhas) em Farroupilha ou Santa Cruz, sabem bem do que eu estou falando.
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