domingo, 21 de abril de 2013

Herança de um Benzedor - 2º Canto Campeiro

Herança de um Benzedor – Xote
Letra: Luiz Ernando dos Reis – Caxias do Sul/RS (54) 9979-2709
Música: Daniel Barros – Caxias do Sul/RS

ANTIGAMENTE RECURSOS NÃO EXISTIA
DOUTOR NÃO SE CONHECIA, NEM REMÉDIO E HOSPITAIS
ASSIM NO MAIS SE APEGAVAM A BENZEDURA
ERA O JEITO ENTÃO DE CURA DE PESSOAS E ANIMAIS.
POIS NESSE TEMPO MUITA GENTE SE CURAVA
E PESSOA ACREDITAVA NO PODER DA BENZEDURA
COM A FÉ MAIS PIRA, O QUEBRANTO, O MAU OLHADO
BENZIA DE MACHUCADO, DE COBREIRO E RENDIDURA

“BÂMO” CORTÁ E BENZÊ ESSE COBREIRO
DIGA AMÉM, NÃO DÊ DINHEIRO, E A DOENÇA JÁ SE FOI...
SE FOR DE LONGE EU TAMBÉM CURO BICHEIRA
VIRE O CESCO NA PORTEIRA E DIGA SÓ O PÊLO DO BOI... (Estribilho)

E A SANTÍSSIMA TRINDADE EVOCADA
 UMA FACA AFIADA BENZIA EM FORMA DE CRUZ
TINHA MESTRUZ, ARRUDA E ÁGUA BENTA
SE BENZIA “INTÉ” TORMENTA, TÔCO DE VELA ERA LUZ.
NÃO ME AGRADEÇA PRA NÃO PERDER O EFEITO
ESSE DOM É UM DIREITO QUE HERDEI DO VELHO PAI
O MAL SE VAI JÁ NA TERCEIRA BENZIDA
SE DE COBRA FOR MORDIDA O VENENO LOGO SAI.
(Estribilho)
...Passei a vida benzendo por certo curando gente
Mas a dor deste vivente ninguém pode me ajudar
Não quer passar essa dor no coração
De uma antiga paixão, vou morrer sem melhorar...

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