TARDES DE MILONGA
Ritmo: Milonga
Letra: Luiz Antonio Weber
Música: Guerda Maria Kuhn
Quando o vento minuano
Beija os fios do alambrado,
E faz uma sinfonia
Com lembranças do passado.
Quando a chuva se espreguiça
Na quincha de santa fé,
Meus olhos demonstram tristeza
Por alguém que não me quer
Tardes de milongas
São tardes de milongas
As horas se prolongam
No sorver dos mates
São tardes de milongas
De milongas...
Quando o laço se espicha
Nas aspas do boi fujão,
É como o tempo que escorre
Por entre os dedos das mãos.
Quando a velha porteira
Range cantos de saudade,
São mágoas que ficarão
De quem partiu para cidade.
Tardes de milongas...
Quando repouso na sombra
Do carvalho centenário
Faço e refaço a vida,
Como contas de um rosário.
Quando o céu desaba em água
Alagando os varzedos,
Vem mormaço e arco-íris
Espantando os meus medos.
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