UM TAL MISSIONEIRO
Ritmo: Chamarra
Letra: Mateus da Costa Brito
Música:Raphael de Matos Madruga
Nasceu num ranchito de fundo de campo
Paredes de barro sob a Santa Fé
O pai, missioneiro, legou-lhe a estampa
O trago, a guitarra e o respeito à Sepé
Apenas seis cordas e pouco acordes
Com sonhos que um dia, quer ver florescer
Cantando pro mundo, cantando o Rio Grande
Mas nunca deixando o seu jeito de ser
Canta esta pampa e vive as histórias
Marcas guerreiras e suas memórias
Leva o respeito no coração
Carrega o orgulho e o porte altaneiro
O risco da espora, perfilha o campeiro
Fazendo da lida, a sua canção
Seu mundo interior foi calçado na história
Tradição e memórias, prenda e chimarrão
Se fez cantador de bolicho em bolicho
E fez das missões sua inspiração
Um dia entregou seu sorriso pra prenda
Uma linda morena, flor de maricá
Viveu pro seu rancho, virou uma lenda
Refez a tapera, cuidou do piá
“Até hoje se fala do tal missioneiro
Da lida um campeiro, da vida um cantor
Bom índio o vivente, um grande guerreiro
Senhor das peleias, poeta do amor”
Nenhum comentário:
Postar um comentário